terça-feira, 23 de julho de 2013

Uma jornada para o Brasil


Por Flávio Dino


Esta semana estarei no Rio de Janeiro para acompanhar de perto um capítulo essencial para o ciclo virtuoso que o turismo brasileiro está vivendo. A visita do Papa Francisco ao nosso país, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), integra com destaque a rota de megaeventos realizados no país – que teve início durante a Conferência da ONU Rio+20 em junho do ano passado e culminará com os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
Nosso país vai recepcionar uma quantidade enorme de turistas, contribuindo para que superemos a meta estipulada para este ano de 6 milhões de estrangeiros. Parte deles já está no Brasil desde a semana passada, conhecendo as belezas de nosso país e a cultura do nosso povo, antes de rumar ao Rio de Janeiro, onde ocorre a JMJ.
Nos 5 dias de evento, os turistas nacionais e estrangeiros irão gerar mais de R$ 658 milhões de impactos econômicos diretos. Com os efeitos indiretos na economia brasileira, haverá um impacto total de R$ 1,2 bilhão, muito superior aos investimentos públicos e privados realizados para sediar o evento.
Mas o principal ponto positivo é que parte significativa desse dinheiro vai direto para o bolso do microempreendedor do turismo, de comerciantes e de vendedores ambulantes, que fazem parte da extensa cadeia produtiva do setor. Repete-se, assim, o sucesso obtido na Copa das Confederações, quando o turismo movimentou mais de R$ 740 milhões na economia do país.
Muito além desse significativo impacto imediato, há um efeito positivo de longo prazo, que é o mais importante. A imagem de nosso país será projetada para centenas de milhões de pessoas no mundo todo. Mais de 5 mil jornalistas estão credenciados para cobrir a Jornada Mundial da Juventude – um recorde em relação às outras edições do evento.
As imagens do Cristo Redentor, no Rio, e da Basílica de Aparecida, no estado de São Paulo, serão reproduzidas para pessoas em todo o mundo. As milhares de reportagens sobre o Brasil, que serão reproduzidas em todo o planeta, representam um ganho espetacular, que apenas seria possível ultrapassar se fizéssemos um investimento massivo em publicidade no mundo inteiro, com custos incalculáveis e inviáveis.
Ha que se considerar, ainda, que os jovens participantes de hoje serão pais e mães de família amanhã, e terão o Brasil como uma referencia para novas viagens de lazer ou para participarem de outros eventos.
Da parte da Embratur, colaboraremos com essa megaexposição instalando um telão em Buenos Aires. A cidade do Papa Francisco poderá assistir à JMJ ao ar livre, com vídeos retratando nossos principais destinos turísticos e com espetáculos de vários artistas brasileiros, como o maranhense Zeca Baleiro. Além disso, a Embratur patrocina a Central Digital do Cristo Redentor, com imagens e informações sobre todos os estados brasileiros, de modo a que os milhares de visitantes possam desenvolver interesse por novas viagens pelo Brasil.
Esses impactos, obviamente, não são importantes apenas para o Rio de Janeiro, que sedia o evento. O Rio é o principal cartão-postal do Brasil no exterior. Quanto maior sua exposição no mundo, mais turistas podemos trazer para o país. E quanto mais turistas, mais empregos e oportunidades de negócios para milhões de brasileiros.

Flávio Dino, 45 anos, é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado federal e juiz federal

sábado, 13 de julho de 2013

Ex-vereador de Dom Pedro é assassinado e tem orelha cortada

Policia

POR OSWALDO VIVIANI
O ex-vereador Diogo Gomes de Freitas, de 54 anos, foi assassinado a tiros, na manhã de hoje (12), no centro do município de Dom Pedro (a 324 quilômetros de São Luís, região dos Cocais). O homicídio tem características de “crime de encomenda”.
Segundo apurou o JP Online, o ex-vereador caminhava pela Avenida Gonçalves Dias, às 6h30, quando foi abordado por dois homens, que ocupavam uma moto.
diogo gomes de freitas assassinado
O ex-vereador Diogo Gomes de Freitas, morto  com 3 tiros O “garupa” sacou uma arma de fogo e disparou três vezes contra Diogo, que morreu no local.
Antes de fugir, os criminosos ainda cortaram uma das orelhas do ex-vereador e a levaram.
Natural de Dom Pedro, Diogo Gomes de Freitas foi vereador do município de 2005 a 2008. Ele foi eleito pelo Partido Liberal (PL).
Nas eleições passadas (2012), Diogo lançou como candidata sua mulher, Maria Edilma Bezerra de Freitas, de 40 anos.
Concorrendo pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), e com o nome político “Edilma Diogo”, ela se elegeu com 814 votos, sendo a terceira candidata mais votada do município,
O delegado de Dom Pedro, Otávio Cavalcante Chaves Filho, disse que o crime está sendo investigado e que ainda não há suspeitos.
Pistolagem – O assassinato de Diogo Freitas faz crescer a fama da região de Dom Pedro como “terra da pistolagem”.
No ano passado, o irmão de Diogo, conhecido como Leudo, foi assassinado por pistoleiros em Presidente Dutra (cidade vizinha).
Também em 2012, foi executado a tiros, numa emboscada em São José dos Basílios (também vizinha a Dom Pedro), o ex-prefeito de São José, Francisco Ferreira Sousa, o “Chico Riograndense”, de 69 anos.
Ambos os crimes nunca foram esclarecidos.

Flávio Dino lidera com até 68,33% das intenções de voto

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O Instituto Amostragem divulgou dados sobre sucessão eleitoral em Imperatriz: na cidade, Flávio Dino (PCdoB) lidera em todos os cenários – seja contra o candidato Edison Lobão (PMDB) ou contra Luís Fernando Silva (PMDB). O presidente da Embratur chega a 68,33% de intenção de votos na segunda maior cidade do Maranhão.
No primeiro cenário testado, o pré-candidato da oposição tem 68,33% de intenções de voto contra o secretário de Infraestrutura do governo, Luís Fernando Silva, que possui 12,67%. Neste mesmo cenário, 8,5% dos entrevistados dizem que votariam branco ou nulo e 10,5% disseram não saber ou preferiram não opinar.
Segundo a pesquisa, na disputa contra Edison Lobão, Flávio Dino possui 61,67% das intenções de voto. Já o ministro de Minas e Energia aparece com 25,67% da preferência dos entrevistados. Nulos e brancos somam 6,17% dos votos, enquanto 6,5% disseram não saber ou preferiram não responder.
A mesma pesquisa avaliou, ainda, o desempenho do Governo do Estado em Imperatriz. Quando perguntados sobre qual a avaliação que tinham sobre o governo, 60,83% dos imperatrizenses disseram não aprovar o governo Roseana Sarney, enquanto 35,67% disseram que aprovam. 3,5% não souberam ou preferiram não responder.
Os entrevistados também foram questionados sobre o que representa o melhor para o futuro do Maranhão. Para 83% deles, o melhor para o estado é a mudança e a renovação. Somente 10% disseram que a continuidade do trabalho do grupo Sarney é o melhor. 7% não sabem ou não opinam.
A pesquisa Amostragem ouviu 600 pessoas entre os dias 5 e 8 de julho.