Nem bem a eleição começou, a turma que anda incomodada com a candidatura de Flávio Dino apelou para a pior das baixarias: espalhou que o deputado federal do PCdoB havia desistido da disputa.
Hoje, pela manhã, Flávio Dino reuniu assessores e coordenadores da campanha para ultimar os preparativos da convenção que homologará sua candidatura, a ser realizada no dia 30.
Enquanto isso, setores do PSDB e PDT espalharam pelos quatro cantos do Maranhão que Flávio Dinio havia desistido da candidatura. Uma baixara sem tamanho. Um golpe baixo. Exatamente partindo da oposição, que fica brigando entre si e deixando solto o verdadeiro inimigo.
O candidato a senador pelo PSDB, na coligação de Jackson Lago, o ex-ministro Edson Vidigal, tratou de iniciar os boatos em seu twitter.
Enviou a mensagem para os blogueiros do sistema Mirante de Comunicação e para os portais de notícias do interior do Estado.
O estrago foi feito. Não se comenta outra coisa nas cidades. Só eu já recebi inúmeros telefonemas e e-mails sobre o assunto.
Conversei agora há pouco com o presidente municipal do PCdoB, jornalista Márcio Jerry, que criticou a ação dos boateiros e lamentou que embora tenha desmentido a falsa informação para blogueiros da Mirante, nada foi colocado a respeito.
Jerry confirmou que o PCdoB homologará em convenção no dia 30 o nome de Flávio Dino como candidato a governador do Maranhão.
Não é de hoje que Dino vem incomodando o governo e a oposição. Causou inveja a sua perfomance na Câmara Federal, em seu primeiro mandato, sempre escolhido como um dos cinco melhores deputados do país.
Incomoda o grupo Sarney, que obrigou o presidente Lula a tomar o PT, que havia declarado apoio ao parlamentar do PCdoB. E tenta até agora impedir que a sigla comunista acate a candidatura de Dino.
Na oposição, as raposas não aceitam que Flávio Dino seja candidato porque se consideram na frente da fila. Fazem de tudo para evitar que outros partidos do campo oposicionista venham apoiar o nome dele. E olha que a eleição ainda nem começou.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Flávio Dino Elabora plano de governo participativo
Movimentos sociais que atuam em diversas esferas da sociedade são esperados para reunião a ser realizada nessa quarta-feira, 23, a partir das 14h, no Sindicato dos Bancários. Após uma tarde de reuniões, os grupos deverão apresentar um elaborar uma carta de sugestões para o programa de governo do pré-candidato ao governo do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
Devem participar da atividade sindicatos de trabalhadores e movimentos sociais ligados à juventude, à mulher e aos negros, entre outros. A reunião é mais uma das atividades para a elaboração participativa do programa de governo da chapa encabeçada por Flávio Dino, que deverá ser registrado no início de julho.
A iniciativa de se fazer um programa de governo baseado em sugestões da própria população é inédita no estado e visa garantir, antes mesmo do início da campanha, a participação das camadas populares na construção do futuro governo.
Internet
Buscando democratizar ainda mais a participação dos maranhenses, a estratégia é disponibilizar também na Internet um espaço para sugestões. Esse canal de interação está disponível no site de Flávio Dino (www.flaviodino.com.br). Ao clicar no link “Plano 65 – Envie sua idéia”, o internauta é redirecionado para um espaço onde pode ler a carta de Flávio Dino para o povo do Maranhão e, ainda, deixar sua sugestão sobre um aspecto que ele queira ver priorizado no programa de governo.
Diversos internautas já encaminharam as suas sugestões. As mensagens são direcionadas ao próprio Flávio Dino e à coordenação da campanha, que as leva em consideração na montagem das propostas. “Reitero o convite para que todos participem com suas idéias e propostas”, convidou Flávio Dino.
As sugestões também estão sendo colhidas nas visitas que Flávio Dino e sua comitiva tem feito pelo interior do Maranhão. As reuniões, que até agora foram realizadas em 43 municípios diferentes, são espaços de discussão com as lideranças partidárias, os movimentos sociais e a população em geral.
Devem participar da atividade sindicatos de trabalhadores e movimentos sociais ligados à juventude, à mulher e aos negros, entre outros. A reunião é mais uma das atividades para a elaboração participativa do programa de governo da chapa encabeçada por Flávio Dino, que deverá ser registrado no início de julho.
A iniciativa de se fazer um programa de governo baseado em sugestões da própria população é inédita no estado e visa garantir, antes mesmo do início da campanha, a participação das camadas populares na construção do futuro governo.
Internet
Buscando democratizar ainda mais a participação dos maranhenses, a estratégia é disponibilizar também na Internet um espaço para sugestões. Esse canal de interação está disponível no site de Flávio Dino (www.flaviodino.com.br). Ao clicar no link “Plano 65 – Envie sua idéia”, o internauta é redirecionado para um espaço onde pode ler a carta de Flávio Dino para o povo do Maranhão e, ainda, deixar sua sugestão sobre um aspecto que ele queira ver priorizado no programa de governo.
Diversos internautas já encaminharam as suas sugestões. As mensagens são direcionadas ao próprio Flávio Dino e à coordenação da campanha, que as leva em consideração na montagem das propostas. “Reitero o convite para que todos participem com suas idéias e propostas”, convidou Flávio Dino.
As sugestões também estão sendo colhidas nas visitas que Flávio Dino e sua comitiva tem feito pelo interior do Maranhão. As reuniões, que até agora foram realizadas em 43 municípios diferentes, são espaços de discussão com as lideranças partidárias, os movimentos sociais e a população em geral.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Comunista rebate Zé Dirceu
Em artigo, o presidente do PCdoB de São Luís (MA), Márcio Jerry, rebate as críticas feitas por Zé Dirceu ao deputado federal Flávio Dino que estaria supostamente vinculado à candidatura presidencial de José Serra. "O palanque mais legítimo e limpo de Dilma no Maranhão é o liderado por Flávio Dino", diz. Confira abaixo.
Por Márcio Jerry*
Sabe-se lá insuflado por quem, o ex-ministro Zé Dirceu tem se dedicado nos dois últimos dias a atirar no deputado comunista Flávio Dino, pré-candidato ao governo do Maranhão. Num primeiro post afirma categoricamente em título que “Serra já está no palanque com Flávio Dino”. Num segundo degrada para “Um papelão ridículo”, título de postagem em que tenta provar que Flávio Dino é “serrista”.
Os queixumes de Zé Dirceu no que se refere a uma suposta adesão de Flávio Dino a Serra são desnecessários à luz da realidade. A candidatura de Flávio Dino insere-se num contexto em que amplos setores sociais, especialmente aqueles alinhados com o campo democrático e popular, manifestam-se claramente em favor da renovação política no Maranhão, que pode ser feita concretamente sob hegemonia da esquerda, fato este de inegável alcance estratégico para os que pelejam por uma sociedade socialista. A candidatura é um desdobramento regional das conquistas sob a era Lula e está em absoluta sintonia com os avanços necessários sintetizados no projeto da candidatura Dilma Presidente.
A candidatura está assentada na força dos movimentos sociais e na representação política de esquerda do PCdoB, PSB e amplíssima maioria do PT maranhense. São, portanto, forças políticas na base mais orgânica do projeto liderado pelo presidente Lula; que sustentam esse projeto por afinidade política e ideológica e não por trocas nada republicanas celebradas sob chantagens, como é do feitio, entre outros, do senador José Sarney.
O palanque mais legítimo e limpo de Dilma no Maranhão é o liderado por Flávio Dino. É nele, repito, que estão o PCdoB, o PSB e o PT da luta que não se curvou à oligarquia quarentona. No de Roseana Sarney, aliada de Zé Dirceu, estão o DEM, de onde ela migrou recentemente, e o PTB, ambos com Serra; e o PV, da candidata Marina Silva.
Dizer que o palanque de Flávio Dino é o de Serra porque o ex-governador José Reinaldo(PSB) seria “serrista” é quase uma cretinice. Mas é só quase porque talvez seja mesmo desinformação, já que Zé Dirceu parece amparar suas análises em clippings feitos pela famiglia Sarney e não nos fatos concretos. O ex-governador tem dito e repetido à exaustão que apoia, defende e vota em Dilma. Mais do que dito, tem feito, ao participar de eventos pró-Dilma, inclusive no lançamento do comitê “Flávio Dino governador, Dilma Presidente”
Apontar incoerência porque no passado o PCdoB apoiou Roseana Sarney é manifesta falta de argumentos para justificar a capitulação do PT ao clã Sarney. Ora, são situações absolutamente distintas, contextos completamente diferenciados. O PCdoB de fato apoiou e integrou o governo Roseana Sarney e até pela própria experiência sabe que este é um caminho desastroso para o Maranhão no momento. Na etapa presente da história há no Maranhão uma possibilidade concreta de um caminho pela esquerda, e é nele que trilha a candidatura Flávio Dino.
É injustificável sob todos os aspectos a tentativa de Zé Dirceu em colar Flávio Dino a Serra, deformando a realidade, e em querer exclusivizar Dilma para o palanque de Roseana, que também será de Serra.
Flávio Dino é um destacado parlamentar da base do presidente Lula na Câmara Federal. Pertence a um partido político que desde 1989 mantém uma sólida aliança com o PT, inclusive em todas as disputas presidenciais. E tem uma trajetória pessoal que não permite dúvidas sobre por qual lado trafega na vida e na política. É pela esquerda, Zé Dirceu.
* Márcio Jerry, presidente do PCdoB São Luís, secretário de Comunicação do PCdoB/MA; coordenador da pré-campanha Flávio Dino ao governo do estado.
Os queixumes de Zé Dirceu no que se refere a uma suposta adesão de Flávio Dino a Serra são desnecessários à luz da realidade. A candidatura de Flávio Dino insere-se num contexto em que amplos setores sociais, especialmente aqueles alinhados com o campo democrático e popular, manifestam-se claramente em favor da renovação política no Maranhão, que pode ser feita concretamente sob hegemonia da esquerda, fato este de inegável alcance estratégico para os que pelejam por uma sociedade socialista. A candidatura é um desdobramento regional das conquistas sob a era Lula e está em absoluta sintonia com os avanços necessários sintetizados no projeto da candidatura Dilma Presidente.
A candidatura está assentada na força dos movimentos sociais e na representação política de esquerda do PCdoB, PSB e amplíssima maioria do PT maranhense. São, portanto, forças políticas na base mais orgânica do projeto liderado pelo presidente Lula; que sustentam esse projeto por afinidade política e ideológica e não por trocas nada republicanas celebradas sob chantagens, como é do feitio, entre outros, do senador José Sarney.
O palanque mais legítimo e limpo de Dilma no Maranhão é o liderado por Flávio Dino. É nele, repito, que estão o PCdoB, o PSB e o PT da luta que não se curvou à oligarquia quarentona. No de Roseana Sarney, aliada de Zé Dirceu, estão o DEM, de onde ela migrou recentemente, e o PTB, ambos com Serra; e o PV, da candidata Marina Silva.
Dizer que o palanque de Flávio Dino é o de Serra porque o ex-governador José Reinaldo(PSB) seria “serrista” é quase uma cretinice. Mas é só quase porque talvez seja mesmo desinformação, já que Zé Dirceu parece amparar suas análises em clippings feitos pela famiglia Sarney e não nos fatos concretos. O ex-governador tem dito e repetido à exaustão que apoia, defende e vota em Dilma. Mais do que dito, tem feito, ao participar de eventos pró-Dilma, inclusive no lançamento do comitê “Flávio Dino governador, Dilma Presidente”
Apontar incoerência porque no passado o PCdoB apoiou Roseana Sarney é manifesta falta de argumentos para justificar a capitulação do PT ao clã Sarney. Ora, são situações absolutamente distintas, contextos completamente diferenciados. O PCdoB de fato apoiou e integrou o governo Roseana Sarney e até pela própria experiência sabe que este é um caminho desastroso para o Maranhão no momento. Na etapa presente da história há no Maranhão uma possibilidade concreta de um caminho pela esquerda, e é nele que trilha a candidatura Flávio Dino.
É injustificável sob todos os aspectos a tentativa de Zé Dirceu em colar Flávio Dino a Serra, deformando a realidade, e em querer exclusivizar Dilma para o palanque de Roseana, que também será de Serra.
Flávio Dino é um destacado parlamentar da base do presidente Lula na Câmara Federal. Pertence a um partido político que desde 1989 mantém uma sólida aliança com o PT, inclusive em todas as disputas presidenciais. E tem uma trajetória pessoal que não permite dúvidas sobre por qual lado trafega na vida e na política. É pela esquerda, Zé Dirceu.
* Márcio Jerry, presidente do PCdoB São Luís, secretário de Comunicação do PCdoB/MA; coordenador da pré-campanha Flávio Dino ao governo do estado.
domingo, 20 de junho de 2010
Absurdos de Alberto Franco
É inacreditável o discurso que o Dep. Alberto Franco realizou na Assembléia Legislativa, afirmando que a legislação eleitoral do País está mudando no sentido de proteger a sociedade contra os crimes eleitorais. No entanto, o deputado junto com a secretária de saúde de Cantanhede usaram a campanha nacional de vaciação para fazer camapanha eleitoral fora da época em seu benefício, incluído o empréstimo de um odontomóvel, pelo período de dois meses, carreata e divulgação na televisão destes atos políticos.
As campanhas nacionais de vacinação são institucionais e financiadas pelo ministéio da saúde, e não devem ser usadas de forma alguma para fins eleitoreiros, o Minstério Público Eleitoral tem que tomar providências urgentes.
Será que Alberto franco não respeita a legislação que ele afirma que evoluiu em pró da sociedade, ou será que essa legislação não serve para o direcionar a sua conduta..
Esperamos que o Ministério Público Eleitoral exija de todos, respeito pela legislação eleitoral e não apenas aos que são contra a oligarquia maranhense.
As campanhas nacionais de vacinação são institucionais e financiadas pelo ministéio da saúde, e não devem ser usadas de forma alguma para fins eleitoreiros, o Minstério Público Eleitoral tem que tomar providências urgentes.
Será que Alberto franco não respeita a legislação que ele afirma que evoluiu em pró da sociedade, ou será que essa legislação não serve para o direcionar a sua conduta..
Esperamos que o Ministério Público Eleitoral exija de todos, respeito pela legislação eleitoral e não apenas aos que são contra a oligarquia maranhense.
A maldição do Maranhão
Por Ribamar Praseres, Jornalista
O apoio do PT à reeleição da governadora Roseana Sarney, decidido a fórceps pela direção nacional da legenda e contra a maioria dos militantes maranhenses, impõe algumas reflexões. É muito mais que um episódio localizado. Tem significado futuro e programático. Pode representar a flexão nos objetivos da agremiação nascida no berço do sindicalismo brasileiro pós-ditadura militar.
São notórios os êxitos obtidos pelo governo Lula nos últimos oito anos. Ampliação das relações diplomáticas; crescimento econômico com geração de empregos; reversão do quadro completa indigência social de milhões de brasileiros; ampliação do mercado interno e investimentos estruturantes são alguns dos exemplos. Todos, resultados do redirecionamento das prioridades do governo e do Estado brasileiros. Foi o contraponto aos 500 anos de domínio das elites agrárias, industriais e financeiras, algumas com tinturas nacionalistas outras deslavadamente entreguistas.
Todavia, sem maioria parlamentar, a coalizão de partidos de esquerda (PT, PSV e PCdoB) teve que pagar, às elites, um preço alto pela governabilidade. Inicialmente, a tentativa foi a cooptação da parte fétida desses segmentos, aquela representada pelos Robertos Jeffersons e Severinos Cavalcantis. Depois, foi o partilhamento de poder com setores que detêm o controle do PMDB, transformado hoje em uma federação de coronéis regionais – Calheiros, Sarneys, Barbalhos, entre outros .
Mas na dialética interna do processo mudancista do país, em que se enfrentam forças antagônicas, esses agrupamentos não são os que movem a roda da história pra frente. São os tentam controlar, reter e, até, reverter as tranformações sociais. São as poitas do progresso. E num estado que tem o segundo litoral do país e até membro da Academia Brasileira de Letras que diz entender de história de donos do mar, é fácil saber que são os ventos e não as poitas (âncoras artesanais feitas de pedras) que impulsionam os barcos.
Nas próximas eleições, o peso específico desses segmentos cresce na coalizão. O acordão nacional PT-PMDB, leia-se, campo majoritário do primeiro e coronéis do segundo, provocou verdadeiro rolo compressor em vários estados, especialmente no Maranhão e Minas Gerais, que pagaram o preço da cobiça peemedebista. A decisão da cúpula petista reforça aqueles que insistem em manter nosso estado na contracorrente das mudanças. E poderá, mesmo, conter o avanço que os mesmos dirigentes prometem imprimir ao país. O governo federal se tornará ainda mais refém das poitas, personagens da política que o Maranhão bem conhece após 45 anos sem alternância de poder.
O apoio do PT à reeleição da governadora Roseana Sarney, decidido a fórceps pela direção nacional da legenda e contra a maioria dos militantes maranhenses, impõe algumas reflexões. É muito mais que um episódio localizado. Tem significado futuro e programático. Pode representar a flexão nos objetivos da agremiação nascida no berço do sindicalismo brasileiro pós-ditadura militar.
São notórios os êxitos obtidos pelo governo Lula nos últimos oito anos. Ampliação das relações diplomáticas; crescimento econômico com geração de empregos; reversão do quadro completa indigência social de milhões de brasileiros; ampliação do mercado interno e investimentos estruturantes são alguns dos exemplos. Todos, resultados do redirecionamento das prioridades do governo e do Estado brasileiros. Foi o contraponto aos 500 anos de domínio das elites agrárias, industriais e financeiras, algumas com tinturas nacionalistas outras deslavadamente entreguistas.
Todavia, sem maioria parlamentar, a coalizão de partidos de esquerda (PT, PSV e PCdoB) teve que pagar, às elites, um preço alto pela governabilidade. Inicialmente, a tentativa foi a cooptação da parte fétida desses segmentos, aquela representada pelos Robertos Jeffersons e Severinos Cavalcantis. Depois, foi o partilhamento de poder com setores que detêm o controle do PMDB, transformado hoje em uma federação de coronéis regionais – Calheiros, Sarneys, Barbalhos, entre outros .
Mas na dialética interna do processo mudancista do país, em que se enfrentam forças antagônicas, esses agrupamentos não são os que movem a roda da história pra frente. São os tentam controlar, reter e, até, reverter as tranformações sociais. São as poitas do progresso. E num estado que tem o segundo litoral do país e até membro da Academia Brasileira de Letras que diz entender de história de donos do mar, é fácil saber que são os ventos e não as poitas (âncoras artesanais feitas de pedras) que impulsionam os barcos.
Nas próximas eleições, o peso específico desses segmentos cresce na coalizão. O acordão nacional PT-PMDB, leia-se, campo majoritário do primeiro e coronéis do segundo, provocou verdadeiro rolo compressor em vários estados, especialmente no Maranhão e Minas Gerais, que pagaram o preço da cobiça peemedebista. A decisão da cúpula petista reforça aqueles que insistem em manter nosso estado na contracorrente das mudanças. E poderá, mesmo, conter o avanço que os mesmos dirigentes prometem imprimir ao país. O governo federal se tornará ainda mais refém das poitas, personagens da política que o Maranhão bem conhece após 45 anos sem alternância de poder.
sábado, 19 de junho de 2010
Petistas estão liberados para fazer campanha para Flávio Dino
Os militantes petistas estão liberados para fazer campanha para Flávio Dino livremente. É essa a principal determinação do acordo assinado entre o Diretório Nacional petista e a secção maranhense da legenda. O acordo pôs fim à greve de fome de Manoel da Conceição e Domingos Dutra, que já durava uma semana, e de Terezinha Fernandes, que já durava cinco dias.
Na tarde de ontem, o pré-candidato ao governo do Maranhão, deputado federal Flávio Dino, visitou Terezinha Fernandes na sede do Diretório Estadual do PT, onde ela estava acampada desde segunda-feira. Flávio Dino conversou com Terezinha e com os militantes presentes, antes de sair para cumprir agenda de pré-campanha em São Luís Gonzaga.Ele agradeceu e pediu aplausos para o esforço e a coragem dos três militantes em greve de fome.
“Fiz diversos apelos para que esse protesto extremo fosse interrompido. Lamento que medidas tão drásticas tenham sido tomadas. Mas também, como fiz ao longo de todos esses dias, me solidarizo e homangeio um gesto tão corajoso, que nos deu uma vitória”, disse Flávio Dino.
Na prática, a decisão autoriza os petistas a fazer campanha para quem desejarem, desde que não ultrapassem o raio de alianças construídas pela legenda nacionalmente. “É a garantia institucional de que este setor, que hoje compõe a maioria do PT maranhense, vai poder marchar ao nosso lado. Essa é a melhor mídia que temos hoje: a da sola de sapato”, garantiu o pré-candidato.
"ÁGUA FRIA"
Em visita ao diretórioMaranhense para homologar o acordo, os integrantes do Diretório Nacional Markus Sokol e Renato Simões prestaram solidariedade ao impasse vivido pela legenda nas últimas semanas, e também manifestaram apoio a Flávio Dino. Para Sokol, a presença de José Sarney e Roseana Sarney na candidatura da ex-ministra Dilma Roussef pode trazer mais prejuízos que benefícios. “A presença da Roseana foi um fator de desmoralização da militância petista, que em vez de ajudar a conseguir votos joga água fria no projeto”, disse ele.
O Secretário de Movimentos Sociais do PT, Renato Simões,também criticou a aliança com o PMDB no Maranhão. “Nem esse grupo vai conseguir dar três milhões de votos para a Dilma, nem a Roseana vai conseguir a militância do PT”, falou, referindo à parcela petista defensora dos Sarney. Simões encorajou a candidatura de Flávio Dino, apontando-a como a melhor alternativa para o Maranhão. “É uma candidatura que tem todo o potencial para ser abraçada pelo povo do Maranhão, e vai ser esse pólo que vai fazer a diferença no processo eleitoral”, avaliou ele.
No final da tarde de ontem, os militantes saíram em caminhada pelas ruas do centro, com bandeiras, cartazes e carro de som. Aos gritos de “O Maranhão não se engana, o PT não é de Roseana”, o grupo distribuiu panfletos que explicavam o impasse vivido pelo partido nos últimos dias, o apoio forçado a Roseana Sarney e a luta de Manoel da Conceição. O documento também convidava os cidadãos do estado a se juntar ao grupo, em defesa da democracia, liberdade e justiça. “Não podem governar a nossa vontade e nem o nosso voto”, diz o panfleto.
Na tarde de ontem, o pré-candidato ao governo do Maranhão, deputado federal Flávio Dino, visitou Terezinha Fernandes na sede do Diretório Estadual do PT, onde ela estava acampada desde segunda-feira. Flávio Dino conversou com Terezinha e com os militantes presentes, antes de sair para cumprir agenda de pré-campanha em São Luís Gonzaga.Ele agradeceu e pediu aplausos para o esforço e a coragem dos três militantes em greve de fome.
“Fiz diversos apelos para que esse protesto extremo fosse interrompido. Lamento que medidas tão drásticas tenham sido tomadas. Mas também, como fiz ao longo de todos esses dias, me solidarizo e homangeio um gesto tão corajoso, que nos deu uma vitória”, disse Flávio Dino.
Na prática, a decisão autoriza os petistas a fazer campanha para quem desejarem, desde que não ultrapassem o raio de alianças construídas pela legenda nacionalmente. “É a garantia institucional de que este setor, que hoje compõe a maioria do PT maranhense, vai poder marchar ao nosso lado. Essa é a melhor mídia que temos hoje: a da sola de sapato”, garantiu o pré-candidato.
"ÁGUA FRIA"
Em visita ao diretórioMaranhense para homologar o acordo, os integrantes do Diretório Nacional Markus Sokol e Renato Simões prestaram solidariedade ao impasse vivido pela legenda nas últimas semanas, e também manifestaram apoio a Flávio Dino. Para Sokol, a presença de José Sarney e Roseana Sarney na candidatura da ex-ministra Dilma Roussef pode trazer mais prejuízos que benefícios. “A presença da Roseana foi um fator de desmoralização da militância petista, que em vez de ajudar a conseguir votos joga água fria no projeto”, disse ele.
O Secretário de Movimentos Sociais do PT, Renato Simões,também criticou a aliança com o PMDB no Maranhão. “Nem esse grupo vai conseguir dar três milhões de votos para a Dilma, nem a Roseana vai conseguir a militância do PT”, falou, referindo à parcela petista defensora dos Sarney. Simões encorajou a candidatura de Flávio Dino, apontando-a como a melhor alternativa para o Maranhão. “É uma candidatura que tem todo o potencial para ser abraçada pelo povo do Maranhão, e vai ser esse pólo que vai fazer a diferença no processo eleitoral”, avaliou ele.
No final da tarde de ontem, os militantes saíram em caminhada pelas ruas do centro, com bandeiras, cartazes e carro de som. Aos gritos de “O Maranhão não se engana, o PT não é de Roseana”, o grupo distribuiu panfletos que explicavam o impasse vivido pelo partido nos últimos dias, o apoio forçado a Roseana Sarney e a luta de Manoel da Conceição. O documento também convidava os cidadãos do estado a se juntar ao grupo, em defesa da democracia, liberdade e justiça. “Não podem governar a nossa vontade e nem o nosso voto”, diz o panfleto.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Policia civil prende dois com gasolina roubada em Cantanhede
SÃO LUÍS - Foram presos em flagrante, no povoado Ingá, zona rural de Cantanhede, Jairon Martins Lima, o “Cacheado”, e Manoel Ferreira Leitão, o “Nade”, que estavam com 590 litros de gasolina roubados da empresa Transnordestina. A prisão aconteceu na segunda-feira (7) e foi efetuada pelo delegado da Polícia Civil do município, Artegilio Cutrim.
A dupla detida havia acondicionado o combustível em diversos botijões plásticos visando à comercialização. Artegilio Cutrim autuou “Cacheado” e “Nade” no artigo nº55 do Código Penal Brasileiro.
A dupla detida havia acondicionado o combustível em diversos botijões plásticos visando à comercialização. Artegilio Cutrim autuou “Cacheado” e “Nade” no artigo nº55 do Código Penal Brasileiro.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Tiramos um tirano, portanto, não aceitamos mais tirania
O clima de opressão e perseguição está insuportável na secretaria de saúde de Cantanhede, a maioria dos funcionários tem sido vítima do terror instalado naquela secretaria. Os gestores daquela pasta esquecem que assédio moral é crime e eles poderão respondem na justiça por essa prática. Com certeza a qualquer momento alguma vítima vai ao Fórum oferecer denúncia contra as pessoas que estão oprimindo e derespeitando os servidores.
Quando um gestor começa a perseguir seus funcionários é porque existe alguma irregularidade que ele quer esconder e tem pessoas que questionam. E com certeza naquela secretaria existe coisa que até a pessoa mais astuta não acreditaria.
Quando um gestor começa a perseguir seus funcionários é porque existe alguma irregularidade que ele quer esconder e tem pessoas que questionam. E com certeza naquela secretaria existe coisa que até a pessoa mais astuta não acreditaria.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Ricardo Murad pode ter derrubado Hildo Rocha da Secretaria de articulação política
Blog do Robert Lobato
O blog acaba de ser informado de que Ricardo Murad teria causado mais uma baixa no governo da cunhada. Desta feita, a vítima seria o secretário de Articulação Política, Hildo Rocha, que já teria entregado o cargo nesta manhã à governadora Roseana Sarney. O blog ainda não tem a confirmação se a governadora aceitou ou não a demissão de Rocha.
O blog acaba de ser informado de que Ricardo Murad teria causado mais uma baixa no governo da cunhada. Desta feita, a vítima seria o secretário de Articulação Política, Hildo Rocha, que já teria entregado o cargo nesta manhã à governadora Roseana Sarney. O blog ainda não tem a confirmação se a governadora aceitou ou não a demissão de Rocha.
Articulador habilidoso, conhecido pelo seu estilo moderado, conciliador, além de cumpridor dos compromissos políticos assumidos com a classe política, Hildo Rocha não aceitou ser atropelado pelo ex-secretário de Saúde que chegou anunciando de forma ríspida que é o coordenador político da campanha de Roseana e que tudo deve passar por ele: “ordem do senador José Sarney”, teria dito Murad.
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