Operação “Mãos Limpas” da PF pode desembarcar na Seduc no Maranhão
A operação “Mãos Limpas” levada a efeito pela Polícia Federal se aproxima do Maranhão. Depois da prisão do governador Pedro Paulo Dias, aliado do senador José Sarney, no Amapá, do secretário de Educação daquele Estado e de alguns empresários, agentes federais estão em Belém efetuando neste momento prisões e apreensões por desvio de recursos do Fundeb e Fundef.
Assim como no Amapá, na Secretaria de Estado da Educação do Maranahão vários contratos administrativos foram realizados sem os procedimentos legais, principalmente na área de vigilância armada.
Desde que Roseana Sarney assumiu o governo do Maranhão, contratos sem licitação, emergenciais dirigidos para uma só empresa foram praticados.
A Sentinela, empresa de segurança privada, continua coordenando ao serviços de vigilância armada pendurada em aditivos de prorrogação de prazo, sempre com dispensa de licitação.
O primeiro contrato com a Sentinela, feito em junho do ano passado, chegou a R$ 14 mil. No mês seguinte pulou para R$ 500 mil e depois subiu para R$ 2 milhões.
Entre novembro de 2009 a março deste ano, a Seduc pagou para a Sentinela valores superiores a R$ 20 milhões.
Além disso, agora na gestão do secretário Anselmo Raposo, recursos federais estão sendo desviados de um programa destinado para as escolas índigenas.
No Amapá, o contrato com a empresa de segurança privada era de apenas R$ 2,5 milhões mensais, inferior ao que era e continua sendo paga para a Sentinela.
O pior de tudo é que a empresa sempre recebe contratos emergencias, sem considerar que a legislação impede que mais de dois contratos podem ser feitos para a mesma empresa.
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