Os alunos da rede estadual de ensino percorreram em passeata pelo Gonçalves Dias, na Avenida Kennedy, até a Praça Deodoro
A Praça Deodoro, em frenta a Biblioteca Benedito Leite, estava lotada na tarde de hoje por estudantes da rede de ensino pública estadual.
Mais de 5 mil estudantes. Parecia o mesmo filme da greve estudantil de 79. Foi só o começo. Uma prova de que o movimento pelas mudanças brotou agora da indignação dos mais jovens.
Foi assim no início da queda do presidente Fernando Collor. Os caras pintadas deram exemplo ao país. Hoje, os estudantes protestaram contra a qualidade de ensino no estado, em queda segundo avaliação do ENEM.
E iniciaram um coro que pode logo logo ganhar adesões nas praças, ruas, avenidas, vilas e favelas de cada cidade. Entoaram em, ato e bom som o “fora oligarquia”, numa referência direta à família Sarney.
De vários bairros de São Luís, os alunos da rede estadual de ensino percorreram em passeata pelo Gonçalves Dias, na Avenida Kennedy, até a Praça Deodoro, onde aconteceu o Ato do Dia do Estudante, comemorado em 11 de agosto.
“Estamos aqui para protestar contra a onda de mentiras repetida diariamente pelo sistema de comunicação da família da governadora, que afirma de maneira fantasiosa que o ensino do Maranhão tem qualidade”, disse Victor Fontinele, do Movimento Estudantil Independente, despertando a plateia.
“Hoje é dia de aniversário de Gonçalves Dias e de fundação da Academia Maranhense de Letras. Mas, só temos que nos entristecer com essa data, já que não há motivo para comemorar”, ressaltou Daise Lisboa, presidente do MEI.
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