quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Maranhão estado de calamidades públicas



O caos administrativo se instalou completamente no Maranhão. Secretaria de Educação fracassa em treinamento para professores que termina em morte de professora; faltam professores nas escolas estaduais; só na regional de Itapecuru-Mirim, faltam 79 mestres; Uema está há dois meses sem receber recursos; das 217 Cidades do Estado 71 estão sem hospital; Governadora não assina Estatuto do Educador; a educação maranhense é uma das piores; o Maranhão é o penúltimo Estado mais pobre da Federação, enquanto isso, sua Governadora está entre os políticos que mais enricaram em quatro anos, na quarta posição, segundo a Justiça Eleitoral.

Essas são apenas algumas das explicações para os lamentáveis fatos desta rebelião em pedrinhas e as cenas horrorizantes que assistimos nestes últimos dias, em que dezoito detentos foram mortos, sendo quatorze decepados. Delegado sendo fuzilado e mutilado por Índios que não têm seus direitos respeitados, trabalhador rural sendo assassinado por um pedaço de terra para trabalhar.
A incompetência dos que administram nosso Estado ficou vergonhosamente explicita, quando não conseguiram contornar a situação sendo necessário a presença de um Pastor do Rio de Janeiro, para acabar com o motim  no presídio de pedrinhas.

A foto que postamos aqui significa o resultado de um Estado em que se negligência a educação,  a soberania popular, justiça social, onde seus políticos não diferenciam o público do privado e lutam para se perpetuarem no poder. Nesta semana verificamos a face mais cruel de um Estado que vive no abandono administrativo.
Mais as pessoas digna deste Estado não baixaram suas bandeiras na luta por justiça, dignidade, educação de qualidade para nossos filhos, igualdade e oportunidade para todos. Que nossos filhos não tenham mais que assistir essas cenas de barbárie que estão se tornando triviais em nosso Maranhão.

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