Este ano Maranhão já registrou 23 casos da doença
Até agora foram sete casos confirmados. Dentre as mortes, quatro aguardam resultados de exames.
Até ontem, o Maranhão registrou crescimento no número de caso de Gripe A
23 casos da doença foram notificados pela Secretaria da Saúde, 7 tiveram confirmações laboratoriais, 10 entre os 23 casos notificados estão em estado grave, 5 morreram dentre as suspeitas de terem o H1N1, e 1 morte teve confirmação laboratorial, 4esperam os resultados dos exames feitos em Belém (PA).
O vírus Infuenza A, o H1N1, é apontado como a causa de cinco mortes no Maranhão este ano. No total, 23 casos da doença foram notificados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MA), sendo apenas sete com confirmações laboratoriais. Uma das mortes também teve confirmação laboratorial.
As outras quatro ainda esperam os resultados dos exames, que são feitos em Belém (PA), mas apresentavam todos os indícios da nova gripe. Dez entre os 23 casos notificados estão em estado grave. O sexo feminino é o predominante, com 13 notificações. Em especial as gestantes, com oito casos dentre os 13. O sexo masculino teve nove notificações. A faixa etária mais atingida é a entre 20 e 29 anos, com seis casos notificados. Apenas um idoso havia contraído a doença no estado até ontem.
A situação foi caracterizada pelo superintendente da Vigilância Epidemiológica do Estado, Henrique Jorge Santos, como de uma provável crise epidemiológica. “Assim como foi em 2008 durante a campanha contra a rubéola, nós estamos lutando em meio a uma possível crise epidemiológica. Esperamos alcançar nosso objetivo a fim de evitarmos catástrofes”, disse.
Ele completa comentando que o vírus H1N1 está na sua segunda leva, portanto é de se esperar uma ação mais mortal e rápida da doença. “A facilidade em disseminação é maior por não estar mais concentrado somente no sul do país, e sim em todas as regiões”, finalizou.
Na manhã de ontem, mais uma mulher gestante morreu com suspeitas de gripe A. Com 30 anos e grávida de oito meses, ela estava internada no Hospital Universitário Presidente Dutra. Amostras laboratoriais da jovem já haviam sido colhidas e enviadas para o Instituto Evandro Chagas, responsável pelos exames de H1N1, no Pará. O resultado ainda não foi divulgado, mas todos os sintomas apontavam para uma confirmação. Em São Luís ainda há uma outra mulher grávida, de 36 anos e grávida de seis meses, internada no Hospital Português em estado grave.
Ela é funcionária do Hospital Presidente Dutra. Segundo a SES, os sintomas da doença parecem resistir ao tratamento aplicado. Ela está naturalmente expulsando o feto do organismo. Só duas mortes surpreenderam a capital até ontem. Além da mulher morta ontem no Dutra, houve o caso de Kátia Cileide de Sousa, de 23 anos e moradora de Paço do Lumiar, que foi a primeira vítima fatal do vírus no Maranhão. Morreu no último sábado, 13, logo após a morte do feto que carregava - dado como morto no dia 12.
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