quarta-feira, 14 de julho de 2010

Flávio Dino critica baixos indicadores educacionais no MA

Ao comentar o baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no Maranhão, o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) destacou que o Brasil, de forma geral, melhorou de forma significativa seus índices educacionais. Apesar disso, segundo o parlamentar, as desigualdades regionais continuam claras nos indicadores estaduais, o que, para ele, é resultado das desigualdades socioeconômicas entre os entes federados.

O Ideb reúne dados sobre fluxo escolar e médias de desempenho em avaliações. De acordo com Flávio Dino, no ranking dos estados, o Maranhão figura entre os entes com os piores índices. De acordo com o parlamentar, ao se avaliar o 5º ano do ensino fundamental, o estado fica à frente apenas de Pará, Alagoas, Amapá, Bahia, Sergipe e Amazonas. Já ao se observar a terceira série do ensino médio, o Maranhão supera somente Piauí, Alagoas, Amapá e Pará.

Para Flávio Dino, esses dados "mostram a penúria social do Maranhão". Segundo o deputado, a situação é ainda mais grave porque esses indicadores anunciam "não só injustiças presentes, mas também injustiças futuras". "O investimento na educação é imprescindível para que uma nação possa almejar e construir momentos de autêntica justiça social e de verdadeiro desenvolvimento. Portanto, verifica-se hoje, no Maranhão, uma espécie de condenação antecipada em relação às gerações futuras", alertou.

De acordo com o parlamentar, os baixos indicadores educacionais do Maranhão são causa para o baixo desenvolvimento econômico do estado. "Quando verificamos os indicadores educacionais, compreendemos por que o Maranhão, com tantas potencialidades e condições geográficas privilegiadas não consegue transpor os umbrais do subdesenvolvimento", afirmou.

Crescimento - Flávio Dino destacou que o Maranhão deve aproveitar o "bom momento" da economia brasileira para alcançar melhores índices de desenvolvimento, tendo por base um "modelo diferente de organização política, baseado em políticas industrial e agrícola democráticas, associadas a políticas sociais inclusivas".

Segundo o deputado, os empresários e trabalhadores do estado vêm procurando promover estratégias de desenvolvimento econômico da região sem qualquer apoio governamental. "Para acertarmos o passo do Maranhão com o Brasil, precisamos superar o ciclo de patrimonialismo da confusão das esferas pública e privada e do desperdício que verificamos hoje no estado", ressaltou.

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