terça-feira, 13 de julho de 2010

Maranhão continua na pobreza extrema: Mais um motivo para mudarmos

Maranhão e RR continuam na pobreza extrema
Estudo do Ipea diz que MA deixou der o campeão da miséria, mas não conseguirá zerar pobreza absoluta até 2016


Aquiles Emir


Maranhão e Roraima podem ser os únicos estados que não conseguirão zerar sua pobreza extrema até o ano de 2016, segundo o estudo Dimensão, Evolução e Projeção da Pobreza por Região e por Estado no Brasil, que o Instituto Nacional de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga hoje, no Rio de Janeiro (RJ). Os números, com base na Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se referem a evolução experimentada de 1995 a 2008, sendo que no início deste período o Maranhão era o campeão absoluto em número de miseráveis, mas chegou ao final atrás de Alagoas.

As estimativas para 2016 são baseadas no comportamento positivo de queda nas taxas de pobreza observado durante o regime de estabilidade monetária, e considerando-se a possibilidade de o Brasil vir a superar a condição de pobreza extrema e reduzir sensivelmente a taxa de pobreza absoluta nos próximos anos. “Quando se projeta no tempo a redução nas taxas de pobreza absoluta (3,1 pontos percentuais) e extrema (2,1 pontos percentuais) alcançada no período de maior registro de sua diminuição recente (2003-2008), pode-se inferir que em 2016 o Brasil terá superado a miséria e diminuído a 4% a taxa nacional de pobreza absoluta”, diz o estudo.

De acordo com o Ipea, se o Maranhão mantiver uma redução anual de 3,4% na taxa de pobreza extrema, que em 2008 era de 27,2%, em 2016 alcançará o índice de 0,2%. Já Roraima, com uma redução anual de 1,8% chegará nos próximos seis anos a 0,4%. As demais unidades federativas, no entanto, estarão com este indicador zerado.

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