ALDIR MARANHÃO QUER DE VOLTA ÀS BENÇÃOS DO PALÁCIO DOS LEÕES
O deputado federal Waldir Maranhão (PP) não consegue explicar ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA) a origem de R$ 600 mil gastos em sua campanha no ano passado. O Tribunal rejeitou as contas do parlamentar reeleito.
O deputado pepista responde a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral que pede a cassação do diploma de Maranhão por captação ilícita de recursos e ainda a declaração de inelegibilidade do parlamentar de acordo com o artigo 30-A do Código Eleitoral.
Waldir Maranhão alega que aportou para sua campanha R$ 600 mil cuja origem foi da venda de um imóvel. No entanto, segundo a procuradora eleitoral Carolina da Hora, o deputado apresentou apenas os documentos do imóvel, mas não qualquer recibo de venda do mesmo.
O Tribunal descobriu que o total não comprovado seria doação do próprio Waldir à sua campanha. Mas com base na sua declaração de bens apresentada ao TRE, ele só poderia doar no máximo R$ 16 mil. O líder do PP maranhense está enrolado.
Agora, Waldir Maranhão que retornar as bases da governadora Roseana Sarney, de quem ele andou reclamando depois que não emplacou um sucessor na Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia.Waldir chegou até arrumar uma ‘boquinha’ para um aliado no governo João Castelo, e hipotecou apoio ao prefeito de São Luís.
O relator do processo de Waldir Maranhão, no TRE é o advogado José Carlos Sousa e Silva. Enrolado com os R$ 600 mil que ele não sabe explicar a origem, Waldir Maranhão quer voltar para a sombrinha do Palácio dos Leões e sem esquecer de tomar à benção.
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